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terça-feira, 21 de abril de 2020

O Galo... a Galinha... E o Galinheiro

Certo dia, certo Galo,
Conheceu uma Galinha
Que já tinha um galinheiro...
A galinha ia e vinha,
Costurava o próprio ninho,
Punha ovos o tempo inteiro.

O Galo não era bobo,
E convenceu a galinha,
Que com os ovos que punha,
Mais os ovos que ele tinha,
Construiria, como supunha,
− Um Galinheiro Novo.

Era só requisitar,
Como chefe que era:
As galinhas que põem ovos,
            Pintos que não têm quirera,   
Os galos que não têm medo,
E os pobres que não têm pão.

O que o Galo não contava,
Nem a Galinha sabia,
É que um exército inimigo,
Feroz e desconhecido,
Estava invadindo a terra...
Matando pintinhos novos,
As Galinhas que põem ovos...
E os galos que não têm medo.


A partir dessa encruzilhada que dividiu a estrada
Entre vírus e Galo; a Galinha e o vírus... e a voz
Que vem do povo. Nós só podemos saber a dupla
 que vai ficar...depois do frigir dos ovos:
            
             − Ou a Galinha e o Galo ...
             − Ou Galinha e Galinheiro.

NOTA:
O Galo é Presidente,  a Galinha é  
Território e o Galinheiro é o Povo.

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