Conheceu uma
Galinha
Que já tinha
um galinheiro...
A galinha ia
e vinha,
Costurava o
próprio ninho,
Punha ovos o
tempo inteiro.
O Galo não
era bobo,
E convenceu
a galinha,
Que com os
ovos que punha,
Mais os ovos
que ele tinha,
Construiria,
como supunha,
− Um Galinheiro Novo.
Era só requisitar,
Como chefe que era:
As galinhas que põem ovos,
Pintos que não têm quirera,
Os galos que não têm medo,
E os pobres que não têm pão.
O que o Galo não contava,
Nem a Galinha sabia,
É que um exército inimigo,
Feroz e desconhecido,
Estava invadindo a terra...
Matando pintinhos novos,
As Galinhas que põem ovos...
E os galos que não têm medo.
A partir
dessa encruzilhada que dividiu a estrada
Entre vírus e Galo; a Galinha e o vírus... e a voz
Que
vem do povo. Nós só podemos saber a dupla
que vai ficar...depois do frigir dos ovos:
− Ou a Galinha e o Galo ...
− Ou Galinha e Galinheiro.
O Galo é Presidente, a Galinha é
Território e o Galinheiro é o Povo.
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