O deslizar sereno, cadenciado sob a mata;
Precipitar-se rápido, ao chegar com calma,
Como água ao despencar de uma cascata...
E o grande estrondo de seu véu de espuma,
A preencher imenso abismo num segundo,
Milhões de gotas a espalhar, uma por uma,
As quais se juntam novamente lá no fundo...
Corpo e alma - agora em forma de fumaça,
Lentamente se elevam em direção ao céu...
Se a visão do poeta nesta hora for escassa,
Não souber recolher a inspiração que passa,
Não vê fumaça, estrondo, muito menos véu.
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